O rio corre esforçado
Mas nem por um bocado
Descansa o desejo e a vontade de encontrar o mar
As árvores são sempre varridas pelo vento
Sem medo de cada inverno que as espera
Na certeza porém a todo o momento
Que estarão belas e fortes na próxima primavera
É o crer que nos descreve
É o amor que nos revela
Em poesia é do passado e do presente que se escreve
Num livro futuro, duma vida ainda mais bela
Serei eu a árvore e tu a primavera ou eu o rio e tu o mar
Hoje será sempre suportável a espera, se amanhã souber, que nos continuaremos a amar.
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